Tuesday, January 22, 2008

é culpa do default


Todos conhecem o Flight Simulator, certo? Aquele simulador de vôo da Microsoft que no fim dos anos 90 foi o jogo de computador mais surpreendente por oferecer uma experiência muito próxima a pilotagem de aeronaves. Tem gente que nem considera isso um jogo, que diz que é uma ferramenta de treinamento tão boa que um cara que nunca entrou num avião, mas é ninja no jogo, seria capaz de pilotar na vida real.
Tem gente até que culpa a Microsoft, criadora do jogo, pelos atentados de 9/11. Tanto pelo fato do jogo "ensinar" qualquer um a pilotar, quanto pelo fato sinistro do jogo "sugerir" o mecanismo do atentado.

Bem, vamos imaginar que um dos 30 filhos do Bin Laden tenha viajado para a Disney em 96 e tenha comprado um FlightSim95 pra instalar e jogar no 486 do seu pai. Bem, o garoto é compenetrado e tem jeito pra coisa, portanto consegue voar um Cessna, depois um Extra, depois o Learjet... feliz com suas conquistas, chama o pai para ver a sua evolução. O pai observa o filho que inicia o "jogo" na cidade default, que, adivinhem, é NY. O garoto está taxiando na pista do aeroporto JFK em New Jersey, com seu Extra 300 (o avião preferido, por ser rápido e responder muito bem aos comandos), então o garoto decola e logo surge no horizonte o skyline com os dois prédios altíssimos. O garoto quer mostrar para o pai como ele é bom naquilo, então, depois de curvar sobre a cidade, avisa que agora vai tentar passar pelo meio das torres gêmeas. Ele explica que já tentou algumas vezes e que se ele fizer todo o procedimento corretamente ele consegue novamente. Bin Laden observa o võo do filho no pequeno Extra 300 e pede se é possível fazer aquele mesmo võo com um avião maior. O garoto responde que sim, claro, com o 737, mas que aí seria impossível passar pelo meio sem atingir as torres uma das torres...

Bem, digamos que o garoto ganhou a atenção do pai.

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