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Thursday, October 11, 2007

mac de marzipan

Sonhei essa noite que meu macbook era feito de marzipan preto e dei uma mordida nele. Foi bem no canto esquerda, perto da tecla fn e ctrl. Depois que mordi fiquei me perguntando se ele teria capacidade de regenerar, se aquele pedaço comido cresceria novamente assim como perna de aranha. Fiquei olhando pra ele e enxerguei uns chips dentro e fiquei com medo de ter devorado alguma parte muito interna, com a sensação de que existem partes fundamentais que têm que ser preservadas, que tem que ser cuidadas com atenção, guardadas em redoma com alarmes e laser.
Vixe...
O que será que eu tava me dizendo???

Friday, August 10, 2007

fractal de humano

O ser humano é um ser muito igual.
É uma mesma essência por motivos biológicos.
Uma organização de orgãos e sistemas muito semelhantes.
Um ser que teima em dizer e achar que é diferente.
E tende a achar que é melhor ou pior, mas não igual.
Dificilmente nos consideramos iguais.
E geralmente esquecemos de procurar nossos chavões.

Por isso há tempos acho que está sobrando gente. Sobrando textos e opiniões. Por isso trabalho pra que minha opinião não seja encontrada. Pra que meus pensamentos não saiam da minha cabeça. Faço o possível pra guardar eles da impressão de qualquer pessoa. Pra não ser mais um e não enfrentar a própria consciência de que somos ordinários. Seres que se comportam em um mesmo padrão, com seus vícios.

Somos fractais da humanidade observadores e atores do nosso microcosmo, enquanto nossa influência comunitária nos faz atores no macrocosmo.

O microcosmo é o horizonte de percepção que cada um tem da sua própria vida. Enquanto o macrocosmo é a observação que fazemos da vida dos que estão intocáveis. E o extracosmo é aquilo que foge da nossa vista.

Cada vez que abro meu browser percebo que meu microcosmo aumenta. Mas aumenta da mesma forma que todo o universo cresce. Meu micro se funde ao de outros e ao mesmo tempo reocupa memórias que passam a ser codificadas pra não ocuparem espaço útil para o crescimento. Que são acessíveis sempre que consideramos que elas são necessárias para alcançarmos o planejado.

Sempre estamos nessa de voar para longe e guardar a memória do ponto de partida.

No tempo em que eu nasci
falei para o leiteiro
que a a terra era das vacas
ele sorriu pra mim
surgiu um amigo
e conversamos
tudo certo, ele disse que não faz mal às vacas
que só tira o que elas produzem
mas dói
não
somos humanos, assim que é.

Isso certamente é comum, meu amigo disse.
Respondi que nunca vi.
Mas na matriz é igual.
Por que?
Porque já aconteceu, já existiu algo assim.
Eu queria ter vivido antes do Beatles.
Aí você não veria o mundo assim.
Mas seria o meu mundo e nao o deles.
Tu não teria a influência deles.
Eu poderia escrever o submarino azul.
Patético. E por que seria melhor azul do que amarelo.
Porque seria meu.
Eu acharia pior.

Quando escrevo alguma coisa tenho a nítida impressão de que é desnecessária. De que já teve alguém que escreveu isso ou algo muito parecido. Tenho a impressão de que precisamos parar de querer aparecer. Que ler e pensar tem que ser valorizado mais do que falar. O adorável mundo novo tá com desproporção de alfas dominantes.

Por isso tudo, escolha ter um cachorro (por exemplo) em vez de um filho. Desacelerar o crescimento é o paradoxo da sobrevivência. É a necessidade que temos de encontrar a humildade como espécie. Slow down. Vote "500".

Agora deixo de lado o fluxo de consciência pra lembrar que, mesmo na publicidade, a responsabilidade pelo coletivo é necessária e possível.

Friday, June 22, 2007

Muita coisa

Antes sexta-feira era o dia que eu esperava o fim de semana chegar.
Agora fico querendo uma sétima-feira antes do sábado e domingo.

Thursday, March 15, 2007

Pra um dia inscrever num concurso de minicontos.

Sonhei que eu era um cinto feito de um composto sintético moldável muito versátil. Eu andava pela rua e ganhava apetrechos e cores diferentes. Quando tocou o despertador eu me dei conta que tava dormindo e mimetizei no lençol. Do ponto de vista do lençol eu me vi acordando.